quarta-feira, novembro 29, 2006

WOW

Humm...
Algo se passa.
Algo sobre alguém em algum lado.
Estou vestido de preto e ela vestida de preto está.
Varremos bares e discotecas.
Acabamos por destruir metade.
Tudo está bem aqui neste sítio sem nome.
Todos tremem, acho que é por não saberem quem são.
Eu disparo a minha pistola enquanto a pistola dela é carregada.
Ela caminha para tràs enquanto eu olho para o céu que não existe.
Tudo vai bem, bem demais, mais do que bem....aqui neste...sitio, sem nome.
Chamo um taxi enquanto um taxi é chamado por ela.
Digo ao condutor que é para ir para aquele sitio...aquele, sem nome
Eu vejo a droga a passar enquanto ela droga consome.
Eu vou acabar por me extinguir....já ela... ?

quarta-feira, novembro 22, 2006

I'm OUT

domingo, novembro 19, 2006



 

não sei

 

sexta-feira, novembro 17, 2006

1, 2, 1, 2, 1, 2, 1, 2 - 240bpm

ram ram ram ram deca deca ram 

ram ram ram ram deca deca ram 

ram ram ram ram deca deca ram 
deca ram deca ram deca deca deca ram

segunda-feira, novembro 13, 2006

In Reverse

Adoro Japoneses. Prefiro as Japonesas. Viva a Venezuela.
As cinzas são espalhadas mas algo continua presente. No fim tudo desaparece, arde. E quando tudo arde nada fica por queimar. O verde desaparece. Nunca tu tinhas visto que tudo era verde até se tornar cinzento ou preto. Ficamos pelo acinzentado. Ok, já temos a cor que queriamos.
Controi-me, mas não te esqueças das fundações. E se o fizeres, faz de graça. Não quero ver o que tu vês, visto que dessa forma veria a minha cara. Ok, já temos uma imagem.
Aproxima os teus pés do chão. Parte um osso. Tenta andar. Não vais a lado algum pois a dor supera a vontade de te movimentares. Pede ajuda a alguém e só ai reparas que estás sozinho. Estás sozinho onde? Aposto que estás sozinho no teu imaginário pois o teu coração está cheio de pessoas que te são queridas. Ok, já temos amizade.
Transparência de alguém que fique no mesmo sítio. Algo me diz que a lua está a ganhar distância à terra e que a rotação da última esta a demorar cada vez mais tempo a ser feita. O que será desta raça sem a rotação devida? Vamos enfrentar a ambicionada extinção? O que vão os humanos fazer quando não existir Lua?
Todas as noites serão de Lua nova! Já não vão ter luar para iluminar a noite!
O que seria de todos vós sem Luar?

quarta-feira, novembro 08, 2006

Prisão para a Liberdade

Ninguem liga aos cortes de papel, mas na verdade se fizeres milhares deles no teu corpo acabas por morrer, sem sangue, sem slavação, sem operação. MORREESSS. A união da tua pele deixa de o ser. Passas a ter muitos bocadinhos de pele, em vez de um manto completo que te cobre o corpo. É uma merda. A verdade é que sem repararmos deixamos que as pessoas nos façam cortes de papel. Um a um. E um a um vão tirando um bocadinho de pele, um bocadinho de ti. Tu deixas estar porque na realidade não deixa de ser apenas um corte de papel. Então as pequenas coisas que as pessoas nos fazem acabam por ser uma ameaça de morte. Por isso eu queria não deixar que o papel me voltasse a cortar. É impossivel. Hoje até o meu pai me cortou, mas ele não precisa de aviso pois sabe que o fez. Bem, o truque é deixar que o corte aconteça, mas tens que avisar a pessoa que o fez que ele esta a sangrar. Pões um penso, falas sobre como a sopa estava ao jantar e estas preparado para outro. É lixado é quando te andam a cortar com uma faca. Voltar a Lisboa foi como estar nas mãos de um estranho talhante.
O cabrão tem um cutelo, mas eu não vou ficar uma manta de retalhos.
No fundo o que interessa a um soldado não é o que ele pode fazer pelo seu país, é o que o país pode fazer por ele. Eu...olha, eu vou é jantar

segunda-feira, novembro 06, 2006

Doce

Vou por cima mas acabo por ir parar lá a baixo.
As notas musicais entram rápido demais e acabam por ficar amontoadas...a ressoar no meu timpano. A cabeça doi, mas não é por o som estar alto. É por sentir falta dela. Sinto falta. Ela faz-me falta. Todas as musicas puxam para a saudade, e eu já estou farto do sentimento de saudade. Gostava de não ser portugues para não ter a possibilidade de usar tal palavra. Ela detesta-me. Pelo menos não me quer como deveria. Ou como eu gostava que fosse. Eu querer não me leva a lado nenhum.
O doce torna-se amargo.
O pior de tudo.... o pior é que fui eu que fiz a receita