segunda-feira, dezembro 17, 2007

Pedal no metal. 300 à hora!!!

Corro rápido. Preciso encontrar o caminho mais longo para a minha mente. Remo para um sitio seco à velocidade de um microfone. Danço ilegalmente fora de mim antes de desistir. Bato na cadência de uma caneta. Inconscientemente gemo ruídos para a frente. Irrequieto como uma corda que agora é uma palavra. Não me consigo calar com o que tenho actualmente na rua. Para a trás da dança caio para o lado. Como sabes preciso encontrar o caminho para a minha mente. Roubo um silêncio à velocidade do calor do Porto. Incandescente inconsciência do delírio que não consigo regular. Volta o refrão das palavras já ditas sem me conseguir calar. Tudo daqueles que não se conseguem calar e esconder. Estou preparado para regar pessoas, aparecer para onde a tua visão estiver a olhar. Muita cara que tenho cabelo desgrenhado. Estará tudo na esperança de eu estar preparado quando não estiver. As feiras de pessoas que caminham por onde eu vejo pegajosas pegadas de algodão doce. Quadrados de póneis que ladram ao meu passar. Safaris que têm banda sonora e fazem qualquer um chorar e deitar os joelhos pelo chão. O chão não se consegue levantar dos meus joelhos e Paris não é bonito. Baterias de Zebras a serem comidas por abutres que não conseguem deixar de pensar em mim enquanto afastam as asas do sangue. Diz a ultima oração por aqueles que não o fazem e não se esforçam por olhar de perto. Faz a tua queda pela mulher que não a pode dar. Embora te irás quando o tempo chegar. Finalmente a água conduziu daqui para fora e o Verão estará pronto para mim, cheio de chuva grátis. É tarde para pêlos claros e olhos de vaca, quanto mais para línguas de travões cheios de ídolos e bandoletes com cabelos curtos. Tarde demais para puxar a alavanca.
O copo está servido! A altura é agora!