Prisão para a Liberdade
Ninguem liga aos cortes de papel, mas na verdade se fizeres milhares deles no teu corpo acabas por morrer, sem sangue, sem slavação, sem operação. MORREESSS. A união da tua pele deixa de o ser. Passas a ter muitos bocadinhos de pele, em vez de um manto completo que te cobre o corpo. É uma merda. A verdade é que sem repararmos deixamos que as pessoas nos façam cortes de papel. Um a um. E um a um vão tirando um bocadinho de pele, um bocadinho de ti. Tu deixas estar porque na realidade não deixa de ser apenas um corte de papel. Então as pequenas coisas que as pessoas nos fazem acabam por ser uma ameaça de morte. Por isso eu queria não deixar que o papel me voltasse a cortar. É impossivel. Hoje até o meu pai me cortou, mas ele não precisa de aviso pois sabe que o fez. Bem, o truque é deixar que o corte aconteça, mas tens que avisar a pessoa que o fez que ele esta a sangrar. Pões um penso, falas sobre como a sopa estava ao jantar e estas preparado para outro. É lixado é quando te andam a cortar com uma faca. Voltar a Lisboa foi como estar nas mãos de um estranho talhante.
O cabrão tem um cutelo, mas eu não vou ficar uma manta de retalhos.
No fundo o que interessa a um soldado não é o que ele pode fazer pelo seu país, é o que o país pode fazer por ele. Eu...olha, eu vou é jantar
3 Comments:
Veste as tuas asinhas e voa...
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