Insularidade
Vejo o mar escuro sobre as rochas bejes. Este massaja lentamente a superficie clara e faz com que as rochas fiquem iluminadas. No topo da figura vejo as asas brancas, que com o virar do seu dono desaparecem no escuro da noite. O betão junta-se ás rochas vulcânicas de uma forma perfeita, fazendo com que a paisagem urbana se torne natural. O silencio não é de ouro. Aqui o som do oceano é de platina, e o brilho do mesmo assim o confirma. Os pés seguem um caminho livre e cruzam-se um com o outro num ritmo diferente do usual. A calma foi instalada, pois a calma parece estar patente em todo o lado. Tento seguir o meu caminho, mas o mar insiste em acompanhar. Não me consigo afastar dele e de qualquer rua ou janela o consigo ver. Viro as costas e sei que ele me chama. Na manhã seguinte ele lá estava. E todas as manhãs ele me esperava...
Não estando lá, sei que ainda me espera
Não estando lá, sei que ainda me espera
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